segunda-feira, 29 de junho de 2009

 Curiosidades

- Fitoterápicos vem da palavra Fitoterapia (do grego therapeia = tratamento e phyton = vegetal).
- A rainha Cleópatra usava a planta do gênero Hyoscyamus, (Solanaceae) para dilatar a sua pupila e intimidar adversários políticos em seus discursos.
- Sócrates, filósofo grego, foi envenenado com extrato de Conium maculatum (cicuta), planta de grande toxidade e que atinge o Sistema Nervoso Central.

 Entenda os Fitoterápicos

O uso de fitoterápicos remonta aos tempos ancestrais e seu uso na medicina popular sempre foi bem difundido, porém, hoje em dia, há uma abordagem científica desses medicamentos com estudos clínicos para verificar a eficácia. Muitas plantas medicinais bastante populares não tiveram sua eficácia comprovada e podem até ser tóxicas.
Por isto, os medicamentos fitoterápicos devem ser preparados de forma correta e utilizados em doses e horários definidos. Como qualquer medicamento, as plantas também podem desencadear sérios efeitos colaterais. É comum a crença errônea de que os fitoterápicos, por serem provenientes de plantas, não acarretam riscos à saúde. Porém, os fitoterápicos são medicamentos, e como tal podem ter efeitos colaterais em potencial e devem ser usado sob orientação médica. A interação dos medicamentos fitoterápicos com drogas sintéticas é uma grande preocupação dos médicos.
Para garantir maior segurança ao consumidor no Brasil, a Anvisa estabeleceu regras para a qualidade do medicamentos fitoterápicos. Para isso, exige a reprodutibilidade dos fitoterápicos fabricados com os lotes desses medicamentos produzidos com a mesma quantidade de um conjunto de moléculas denominado marcador. Outro critério obrigatório é a comprovação da eficácia e segurança dos medicamentos fitoterápicos.

 Plantas Medicinais: História


O interesse pelas propriedades medicinais das plantas é bastante antigo. Inicialmente, a seleção de plantas pelo homem primitivo foi realizada pelo método de tentativa. Dessa forma, muitas plantas tiveram desenvolvimento utilitário e cientifico.
A utilização dessa medicina alternativa demonstrava-se de diversas formas: os egípcios, por exemplos, possuíam o intuito da cura de enfermidades, embalsamento dos mortos e cosméticos; os incas aproveitavam as plantas para fins festivos.
No Brasil, o uso dos fitoterápicos teve origem nos diferentes povos de sua colonização: índios (guaraná); africanos (erva-guiné); europeus (camomila, funcho, malva); outros sul-americanos (boldo).
Atualmente, a Fitoterapia é uma ciência usada na prática cotidiana. Chás, xaropes, compressos e tinturas são, por exemplo, elaborados com base no uso e conhecimentos tradicionais sobre as propriedades benéficas das plantas medicinais.